30 de março de 2009

Quase

Estou encalhado... em múltiplas oportunidades e amor próprio!
Quando estamos plenamente disponíveis tudo é possível. Só estou comprometido em ser feliz e viver ao máximo aquilo que amo e posso amar! Sejam mulheres, amigas/os, desporto, viagens, músicas, espectáculos ou gadgets. E o importante não é ter ou ganhar; é desvendar, partilhar, melhorar, ir, ouvir, contemplar, usufruir...!
Sinto aquela sensação vibrante de saber que tudo está em aberto e que há muitos tesouros para descobrir ao meu alcance!

Não sei se é óptimo estarmos descomprometidos, mas é muito melhor do que estarmos encalhados em presentes envenenados ou passados pantanosos.

Agradecendo em especial às mulheres que me abriram horizontes - obrigado Gioconda, obrigado Salvador(a) Dali... - e às amigas que não me pedem o que não lhes posso dar, deixo a todas as mulheres especiais uma citação, porque não vale a pena ser original quando génios como Mário de Sá Carneiro nos deixaram poemas assim, "QUASE" perfeitos:

"Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!


De tudo houve um começo ... e tudo errou...
- Ai a dor de ser-quase, dor sem fim...-
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...


Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...

Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...


Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

..........................................

..........................................


Um pouco mais de sol - e fora brasa,

Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...

Se ao menos eu permanecesse aquém..."

Mário de Sá Carneiro

11 de março de 2009

Não há bela sem senão

Marylin Monroe ( Norman Jean era o seu verdadeiro nome) foi um dos ícones do século XX.
Sex-symbol para muitos homens, ainda hoje as suas fotos e filmes são vistos como preciosidades.
Para muitas mulheres ela foi também um símbolo. Tinha uma beleza que hipnotizava quem olhava para ela, com uma cara de jovem rebelde, sedutora, capaz de deixar o homem mais sério sem reacção, com um simples piscar de olhos.
Marylin Monroe foi uma referência para elas se tornarem mais desinibidas, atraentes, sensuais. A mulher que seduziu um presidente americano, teve vários amores…mas também os seus vícios: medicamentos, álcool, drogas.
No século XXI, a sua influência verifica-se na personalidade de algumas mulheres: sensuais, atraentes e sempre em busca de novos relacionamentos. São o que se pode definir de tentações, porque quanto mais resistimos, mais elas nos provocam. Não lhes interessam relações sérias, porque sabem que homens não faltam, por isso fazem jus ao nome de “ Marylin Monroe’s” do século XXI.


P.S: que este texto não fira as susceptibilidades das mulheres, porque regra geral não são assim, mas que há excepções, há…