30 de julho de 2008

Más experiências

As más experiências podem tornar-nos diferentes.
Há uns meses tive uma má experiência, que me fez ponderar se vale a pena acreditar ou não no sentido da palavra amor….
Uma má experiência tem sempre duas perspectivas: uma que nos faz não querer passar pelo mesmo; a outra altera a nossa mentalidade.
A primeira perspectiva tirou a vontade de me apaixonar de novo.
A segunda perspectiva levou-me a um confronto de ideias, a pôr em causa princípios e valores que tinha como seguros.
A primeira perspectiva ainda se mantém, embora espero que o tempo cure as feridas.
Quanto há segunda perspectiva, as dúvidas que tive já se dissiparam.
Se sempre acreditei na honestidade e no amor, tal como noutros valores associados a estes dois, foi porque assim me educaram….até ao dia em que somos confrontados com uma má experiência, experiência esta que nos faz vacilar.
Pensei em mudar de atitude, de seguir a via mais fácil, de me tornar igual a tantos outros que não olham a meios, para quem tudo vale.
Mas valeria a pena?
Não, porque quem se apaixonar por nós, gostará de como somos, não como podíamos ser….
Cada pessoa tem as suas qualidades, todos somos diferentes, mas, um dia, seremos especiais para alguém.

13 de julho de 2008

"Do aplauso nasce o amor"?

O amor realmente é um sentimento fértil e multifacetado, pode nascer de diversas maneiras. Depende sempre da forma de sentir de cada um e, sobretudo, das circunstâncias que aproximam duas pessoas.
Muitos são atingidos pelo “amor” à primeira vista: pouco sabem sobre a outra pessoa mas há um “click” imediato que provoca uma insaciável vontade de querer voltar a vê-la e conhecê-la melhor.
Mas... e quando isso não acontece? Até achamos a pessoa bonita mas não somos imediatamente atraídos por essa beleza. E depois temos oportunidade de a ir conhecendo e gostamos de estar com ela, adoramos o humor dela, admiramos a personalidade... Mesmo então é possível passar a sentir todos aqueles sintomas da paixão?
Pelo que vejo acredito que será verdade: “do aplauso" (também) "nasce o amor”! - Gabriel Gárcia Márquez
A pior fase é a das dúvidas: “Estar-me-ei a apaixonar?”
O ideal, teoricamente, é lutar por quem se quer e dizer o que sentimos, contudo, após algumas batalhas perdidas, ninguém luta se não tiver esperança na vitória.
Nessa fase devemos separar bem a mera admiração por alguém que “nos enche as medidas” da paixão incontrolável, sem nos esquecermos que é importante não afastarmos pessoas que admiramos apenas para explorarmos todos os cenários...