10 de abril de 2009

2 + 2 = Amor ?

Todos já ouvimos e dissemos aquela frase: “ Houve uma química entre nós”.
Será que existe nas nossas cabeças uma espécie de “sirene” que nos avisa quando encontramos alguém por quem nos atraímos? E essa sirene tem algum botão de on/off? O amor será, afinal, uma “ciência exacta”? Ou tudo se resume aquela história da “seta do cupido”, que não escolhe idade, personalidade, religião e sexo?
Podíamos esclarecer estas dúvidas falando com algum neurologista ou uma vidente, mas, além do dinheiro que isso nos ia custar, cada um dar-nos-ia uma resposta conforme a sua convicção, ou seja, de volta à estaca zero.
Como sair deste dilema? Penso que a solução é tentar perceber afinal como surge o amor...
Complicado? Basta recordarmo-nos como foi a primeira vez que nos apaixonamos…o coração a bater, os suores frios, as “borboletas” no estômago, o acordar cada dia mais contente que o outro. Parecem sinais que fundamentam a teoria da “sirene” e da “ciência exacta”. Mas porque nos acontecem estes sintomas com aquela pessoa e não com outra qualquer?
Além do argumento, óbvio, de termos uma atracção por essa pessoa, algo nos fez olhar de maneira diferente, algo mudou a nossa maneira de sentir, de estar perante essa pessoa. Esse algo não se explica, acontece! E acontece porque ele ou ela tem olhos azuis, verdes, castanhos? Ou umas covinhas quando sorri? Ou um cabelo loiro ou preto ou castanho que combinam com esses olhos?
Se respondermos sim a estas perguntas, então o amor é uma ciência exacta,
mas,calma, porque falta a explicação para aquele “click” ou o que lhe queiram chamar, que todos sentimos quando nos apaixonamos.
Para isso, não há (ainda) explicação científica. Apenas acontece...